4 de nov. de 2016

MERIDIANOS

A energia vital – cósmica e telúrica – flui pelo corpo humano de forma regular após sua filtragem no campo áurico e triagem nos chacras. No interior do corpo físico, ela percorre um sistema de canais ou caminhos denominados meridianos (China, Japão) ou nadis (Índia), que se encontram acoplados em forma meridional e longitudinal formando uma imensa tela que permeia todo o organismo material. Ao longo desses canais encontramos pequenos vórtices conhecidos como tsubo (abertura, cavidade) nos quais ocorre a troca de energia vital entre os meridianos e os chacras. Alguns terapeutas chineses que estudaram a medicina aiurvédica afirmam ser cada ponto do meridiano (tsubo) um minúsculo vórtice chácrico – os chacras merídios. Há milênios, tanto na Índia quanto na China, foram desenvolvidos  fundamentos sobre os caminhos energéticos (meridianos-nadis) que se assemelham em 90%; no entanto utilizaremos as nomenclaturas chinesas por serem mais conhecidas no Ocidente.
Os canais de energia em sentido longitudinal se chamam Tin (meridianos) e os de trajetórias horizontais, Lo (comunicação entre os meridianos).
Existem 12 meridianos principais, também denominados meridianos ordinários ou canais regulares: 3 canais yin da mão e do pé e 3 canais yang da mão e do pé – formando um conjunto de 12 canais; 8 secundários, também chamados extraordinários ou canais extras percorrendo as cavidades interiores do corpo: canal Du, canal Ren, canal Chong, canal Dai, canal Yinqiao, canal Yangqiao, canal Yinwei e canal Yangwei; 15 ligando os meridianos ordinários entre si, chamados Lo-Mai (meridianos conexos); 12 tendinosos e mais 12 superficiais que percorrem perifericamente o corpo.
Os meridianos ordinários se conectam uns aos outros como uma corrente, e os meridianos extradordinários se encontram entrelaçados a todos eles. Todos são responsáveis por quatro funções básicas do organismo: qui (energia), hsue (sangue), ying (nutrição) e wei (defesa) e serão estudados neste Módulo.
De forma similar à aura e ao chacra podemos encontrar pontos desarmônicos nos meridianos. Quando existir falta de energia é denominado Kyo (depleção) e o excesso  jitsu (repleção); qualquer desajuste orgânico, por menor que seja, tais como uma noite mal dormida, uma discussão ou uma alimentação muito calórica, afetará o balanceamento da anatomia energética; às vezes temos reserva suficiente de energia (saúde) para suprir os desequilíbrios, outras não. 

O estudo detalhado dos meridianos é parte integrante da acupuntura e das massagens orientais, como o shiatsu, a tui-ná e o do-in, os quais não são objetos deste estudo. Esta introdução sobre o assunto serve para complementar o conceito da anatomia energética e mostrar de que forma tudo se encontra interligado.

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