A energia
vital – cósmica e telúrica – flui pelo corpo humano de forma regular após sua
filtragem no campo áurico e triagem nos chacras. No interior do corpo físico,
ela percorre um sistema de canais ou
caminhos denominados meridianos (China,
Japão) ou nadis (Índia), que se
encontram acoplados em forma meridional e longitudinal formando uma imensa tela
que permeia todo o organismo material. Ao longo desses canais encontramos pequenos
vórtices conhecidos como tsubo (abertura,
cavidade) nos quais ocorre a troca de energia vital entre os meridianos e os
chacras. Alguns terapeutas chineses que estudaram a medicina aiurvédica afirmam
ser cada ponto do meridiano (tsubo)
um minúsculo vórtice chácrico – os chacras merídios. Há milênios, tanto na
Índia quanto na China, foram desenvolvidos
fundamentos sobre os caminhos energéticos (meridianos-nadis) que se
assemelham em 90%; no entanto utilizaremos as nomenclaturas chinesas por serem
mais conhecidas no Ocidente.
Os canais de
energia em sentido longitudinal se chamam Tin
(meridianos) e os de trajetórias horizontais, Lo (comunicação entre os meridianos).
Existem 12
meridianos principais, também denominados meridianos ordinários ou canais regulares:
3 canais yin da mão e do pé e 3 canais yang da mão e do pé – formando um
conjunto de 12 canais; 8 secundários, também chamados extraordinários ou canais
extras percorrendo as cavidades interiores do corpo: canal Du, canal Ren, canal Chong, canal Dai, canal Yinqiao,
canal Yangqiao, canal Yinwei e canal Yangwei; 15 ligando os meridianos ordinários entre si, chamados Lo-Mai (meridianos conexos); 12
tendinosos e mais 12 superficiais que percorrem perifericamente o corpo.
Os meridianos
ordinários se conectam uns aos outros como uma corrente, e os meridianos
extradordinários se encontram entrelaçados a todos eles. Todos são responsáveis
por quatro funções básicas do organismo: qui
(energia), hsue (sangue), ying (nutrição) e wei (defesa) e serão estudados neste Módulo.
De forma
similar à aura e ao chacra podemos encontrar pontos desarmônicos nos
meridianos. Quando existir falta de energia é denominado Kyo (depleção) e o excesso jitsu (repleção); qualquer desajuste
orgânico, por menor que seja, tais como uma noite mal dormida, uma discussão ou
uma alimentação muito calórica, afetará o balanceamento da anatomia energética;
às vezes temos reserva suficiente de energia (saúde) para suprir os
desequilíbrios, outras não.
O estudo
detalhado dos meridianos é parte integrante da acupuntura e das massagens
orientais, como o shiatsu, a tui-ná e o do-in, os quais não são objetos deste
estudo. Esta introdução sobre o assunto serve para complementar o conceito da
anatomia energética e mostrar de que forma tudo se encontra interligado.
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