Ninguém influenciou a
China tão profundamente como Confúcio. Ele é reconhecido como o primeiro e
maior mestre da China. Por mais de 2.000 anos seus ensinamentos tem sido o
fundamento do sistema ético e social da China; seu legado é inseparável do que
significa ser chinês. Há um relato de suas conversações com seus discípulos e
com os governadores e ministros de seu tempo – “Anacletos” , que é uma das mais
importantes de suas obras (foi escrita pelos seus discípulos). Estas palavras
auxiliaram muito a formar a cultura e a história da Ásia Ocidental, com sua
afirmação da ética humanística. Se a influência for determinada pelo número de
pessoas que viveram e morreram de acordo com a visão de um filósofo, Confúcio
provavelmente tenha sido o pensador mais influente da história humana.
Confúcio (nascido
Kung-fu-tzu) nasceu na cidade de Zou, no país de Lu (atualmente Província de
Shandong) em 551 A.C.; era um descendente pobre de uma família nobre deposta.
Era uma época de muita violência, pois sete dos estados mais fortes do mundo
proto-chinês estavam guerreando pela supremacia.
Quando criança, ele
fazia rituais de faz de conta no templo; quando jovem, ele adquiriu a reputação
de justiça, cortesia e amor pelo aprendizado. Viajou extensivamente e estudou
na capital imperial, Zhou, onde se diz que ele encontrou Lao-Tsé, o fundador do
Taoismo. Os ensinamentos de Confúcio se harmonizam muito bem com os de Lao-Tsé.
Enquanto a abordagem de Lao- Tse era mística, Confúcio enfatizava a ética e a
filosofia social.
Tinha grande
popularidade como professor. Ele viajava de estado em estado como filósofo
itinerante para persuadir os líderes políticos de que seus ensinamentos eram a
fórmula para um sucesso político e social. Eventualmente sua filosofia ditava o
padrão de comportamento para toda a sociedade – incluindo o próprio imperador.
Ele, entretanto, não
teve oportunidade de divulgar muito as suas teorias até a idade de 50 anos,
quando foi indicado como magistrado da cidade e sob sua administração, a cidade
floresceu. Foi promovido várias vezes, eventualmente se tornando Secretário da
Justiça e depois Ministro Chefe do país. Seu objetivo era apresentar uma versão
purificada e mais abstrata da doutrina que ele acreditava estar inserida profundamente
nas práticas tradicionais e assim reviver a integridade pessoal e o serviço
desinteressado na classe governamental. Sua administração teve muito sucesso:
foram introduzidas reformas, a justiça se fez e o crime foi quase que
completamente eliminado.
Confúcio acreditava
que em algum lugar no passado havia existido uma época mítica em que cada
pessoa conhecia seu lugar e fazia seus deveres; seu objetivo era o retorno a
isso. Ele advogava o princípio da ordem – a atribuição de tudo em seu lugar
correto na experiência total. A expressão prática disto era a sua grande
disposição de apoiar instituições que podiam assegurar a ordem, para produzir
pessoas que respeitassem a cultura tradicional, a boa forma, o bom
comportamento e que procurassem realizar suas obrigações morais.
Seus ensinamentos não
são uma religião. Na verdade são um guia para um comportamento pessoal adequado
e para um bom governo, e eles enfatizam as virtudes da auto-disciplina e
generosidade. Numa época em que somente a aristocracia tinha direito ao
aprendizado, ele apresentava a opinião radical de que todos que possuíssem a
profundidade e o desejo de aprender mereciam a oportunidade de uma educação
formal.
Devido a problemas políticos, Confúcio largou seu emprego e abandonou o país.
Devido a problemas políticos, Confúcio largou seu emprego e abandonou o país.
Ele passou os cinco
anos seguintes andando pela China com seus discípulos, mas foi perseguido pelos
nobres. Quando percebeu que seus ensinamentos não estavam sendo postos em
prática, ele viajou para vários estados, procurando um governante que ouvisse
seus conselhos. Quando o Duque de Wei pediu seu conselho e estratégia militar,
Confúcio replicou que ele não havia estudado como fazer guerras e partiu de Wei
no dia seguinte.
Voltou a Lu aos 67
anos e passou o resto dos seus dias meditando, ensinando e finalmente, escrevendo.
Morreu em 479 A.C., aos 72 anos.
Confúcio ensinava que uma pessoa deve tornar sua própria conduta correta antes de tentar corrigir ou mandar nos outros. O governante seria análogo aos pais, cuja primeira obrigação é amar os filhos; portanto, o governante deve amar o povo. O povo deve ser leal ao governante, mas para Confúcio esta lealdade significava também advertir o governante quando ele estivesse errado.
Confúcio ensinava que uma pessoa deve tornar sua própria conduta correta antes de tentar corrigir ou mandar nos outros. O governante seria análogo aos pais, cuja primeira obrigação é amar os filhos; portanto, o governante deve amar o povo. O povo deve ser leal ao governante, mas para Confúcio esta lealdade significava também advertir o governante quando ele estivesse errado.
A essência dos
ensinamentos de Confúcio é humanidade (ren). A bondade é a ação das pessoas que
amam e a sabedoria é encontrada na compreensão das pessoas. Talvez os
ensinamentos de Confúcio com relação à paz interior e paz na sociedade podem
ser sumarizados num clássico a ele atribuído, intitulado A Educação Superior. O
Caminho da Educação Superior é cultivado e praticado pela manifestação de um
caráter iluminado de poder espiritual, amando as pessoas enquanto elas crescem
e vivendo no bem maior.
Assumiu a direção do
Segundo Raio Cósmico após a ascensão do Mestre Lantho.
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